18 dezembro 2010

Carlos Pinto Coelho


Carlos Pinto Coelho - 18 de Abril de 1944/15 de Dezembro de 2010.

«Por esta altura, já se recordou a sua biografia, já se lembraram os seus feitos: e o maior deles é mesmo ter assinado, durante quase uma década, um diário de resistência cultural numa TV habituada a franzir o sobrolho à cultura. Já sorrimos diante da memória do seu jeito pausado de dizer e de encadear frases e ideias num ritmo muito próprio. Tinha 66 anos e depois da machadada inexplicável que lhe foi dada por uns bárbaros que a História não vai recordar, mas também não chegou a condenar, parecia ter recuperado em pleno de dois enfartes. Voltara à rádio para continuar a falar de livros, de artes e ideias, sempre apoiados em pessoas para que o diálogo não acabasse e as palavras pudessem recuperar o valor real que os maus tratos lhes tinham roubado. Tinha projectos e propostas, algumas delas utópicas mas até por isso mais valiosas. Tinha agora regressado à RTP [Memória] para continuar à conversa do lado que mais falta parece fazer a uma terra que esquecendo os seus se alheia de si mesma. Depois de entrevistar o pintor Nadir Afonso, no programa de estreia, preparava-se para questionar o General Almeida Bruno, militar de Abril. E não fica mal no seu currículo a circunstância de estar a trabalhar naquilo que mais gostava quando o coração voltou a falhar, desta vez sem remédio. Jornalista, passou ao lado da advocacia, com escala pela imprensa. Foi na televisão que fez de tudo, passando inclusivamente pela direcção de programas da RTP. Mas a sua cara é a folha de rosto do "Acontece!", estupidamente interrompido por um ministro pugilista que sentenciou a necessidade de mudar quase tudo para que quase tudo ficasse na mesma.Sem querer, houve duas memórias que emergiram. A mais velha terá uns quinze anos e junta numa sala acanhada da 5 de Outubro uma equipa de consultores do "Acontece!" – o José Rebelo, o António Carlos Carvalho, a Maria João Fernandes, o Nuno Henrique Luz e eu – a despejar sugestões, a defender as damas e os cavalheiros das nossas áreas e preferências. Ele, quase alheado. Até que de repente acaba o recreio: isto é bom, aquilo não funciona em televisão, isto vai precisar de uma abordagem especial. De repente, o programa já estava na cabeça dele e eram escassas as mudanças a partir do momento em que havia esse desenho mental. Depois, no Verão do ano passado, conseguiu numa óptima noite de tertúlia figueirense juntar-me ao meu pai [Ápio de Sottomayor] e deixar-nos horas à conversa sobre o jornalismo de hoje. Nunca tinha tido com o meu mestre de vida e de profissão um diálogo tão profundo como nessa ocasião. E percebo agora que será difícil de repetir algo de semelhante sem a ajuda e o estímulo do Carlos Pinto Coelho, que ainda por cima quando me telefonava, normalmente para me dar ralhetes, insistia em tratar-me por "meu rapaz". Eu achava graça. Agora não acho nada. Aquele abraço.»

(João Gobern, in "Pano para Mangas" - "Conversa acabada.", 16.12.2010)

03 dezembro 2010

Os Bácoros do Regime

"Estamos a assistir à decapitação do País. E os nossos principais coveiros são aqueles que durante décadas ocuparam cargos com responsabilidades no Estado, fizeram mil promessas de sentido de responsabilidade, se serviram do Tesouro do Estado para os seus cargos, profissões, reformas e interesses pessoais e agora, armados da sua erudição burlesca, revelam a maior irresponsabilidade, a maior sem vergonhice, alinhando em todas as campanhas de descrédito contra o País. Um verdadeiro nojo!"

Fonte - Projéctil

13 novembro 2010

Nova Ordem?!!!


"Durante os dois últimos dias, os países que formam o G20 comprometeram-se a tomar medidas para evitar a chamada guerra cambial, fortalecer a cooperação internacional, no sentido de reduzir os principais desequilíbrios globais.

Na minha opinião, esta cimeira traduziu-se num fracasso total, pois nenhum acordo concreto foi anunciado, pelos líderes das maiores economias do mundo. O que vamos assistir é a adopção de medidas proteccionistas unilaterais, como a que os EUA anunciaram na semana passada ao a Federal Reserve americana injectar 600 biliões de dólares no mercado financeiro, desvalorizando assim a moeda, para estimular as próprias exportações.

Os principais países temem as economias emergentes, mas a nova ordem é inevitável e, Portugal pode vir a beneficiar muito se for adoptada uma estratégia sustentada de expansão empresarial, em três eixos fundamentais, América do sul, África e oriente."


Fonte - Francisco Fonseca


15 outubro 2010

Milagre orçamental!

"Passos Coelho deve, por estes dias, deleitar-se com o facto de se fazer passar por Nossa Senhora de Fátima. Está a esticar a corda até ao limite. Os 3 pastorinhos – Eanes, Soares e Sampaio – já lhe pediram o milagre. De resto, os peregrinos acotovelam-se, uns atrás dos outros, a pedir mesinhas orçamentais: Durão Barroso, Francisco Pinto Balsemão, Marcelo Rebelo de Sousa, Manuela Ferreira Leite, Vasco Pulido Valente, Pacheco Pereira, Miguel Sousa Tavares, Pedro Santana Lopes, Medina Carreira, Marques Mendes e por aí fora. Hoje, foi a vez dos banqueiros. Até Pina Moura lá foi bater à porta. Não sei o que se vai passar depois da aprovação do OE, mas tudo isto tem ar de lhe estarem a preparar o velório. Político, obviamente."

Milagre orçamental, segundo Tomás Vasques

02 outubro 2010

A dívida e o défice

"Virar a página desta história colectiva deve ser feito em simultâneo com o virar de costas aos políticos que faltam à verdade, mentem de forma contumaz e não são capazes sequer da humildade de admitir um simples erro, tenha sido ele fruto apenas da incompetência ou da soberana necessidade de conservar o poder.

Outra das culpas da sociedade portuguesa tem sido premiar aquilo que vulgarmente é designado de "talento político".

É um erro.

E outro será confundir convicção com vontade de continuar a mandar seja qual for o custo.

Saber navegar de acordo com os interesses tácticos de conjuntura está longe de ser uma qualidade, é quanto muito uma habilidade - e esta pode ser às vezes muito nociva.

Os últimos dias têm mostrado que o País necessita de políticos menos "habilidosos" e "talentosos". Precisa muito mais de pessoas frontais, corajosas, gente "normal" e capaz de nos dizer aquilo que às vezes podemos não gostar de ouvir - mas que é real. "

João Marcelino - Diário Notícias

18 setembro 2010

O insulto de Madaíl!


"O que insulta na recente viagem de Madaíl a Madrid é o lado pedincha da coisa. Andar de mão estendida em futebol é insuportável. Justamente porque o futebol é a mais democrática das actividades - lembrem-se de todas as Argélias que já ganharam às Alemanhas e todos os Desportivos de Chaves que já chegaram à final da Taça. Futebol é sempre assunto entre iguais, mesmo quando não é, daí a frase batida "a bola é redonda". Quer dizer, é natural que o Brasil queira ser membro permanente do Conselho de Segurança e nós, não - ele tem PIB e população em alturas onde não pairamos; mas um jogo de futebol Portugal-Brasil começa sempre em 0-0. Voltando à vaca fria: insulta-nos irmos pedir um bocadinho do treinador do Real Madrid. Mais, pedir da soleira da porta, com as abas do chapéu entre as duas mãos humilhadas, "que Vossa Senhoria o Sr. D. Florentino nos atenda", como numa aflição de caseiro da quinta em romance de Júlio Dinis. Teremos José Mourinho quando o pudermos ter, porque o pagámos, não porque outros, seja ele o Real Madrid, o pode dispensar por caridade. E pretender tirar a equipa nacional da depressão com este pedido de esmola, além de pusilânime é estúpido. Porque não soma, tira. Porque o futebol é também ganas e pundonor - e essa lição quem não a sabia já a podia ter aprendido com Mourinho, sem precisar de o implorar por dois jogos."


Ferrreira Fernandes http://dn.sapo.pt/

05 setembro 2010

Mundial de Futebol de 2018!


"Quando a FPF pediu o apoio do Governo para a candidatura, conjunta com a Espanha, ao Mundial de 2018, eu escrevi aqui que era uma boa ideia. O futebol é um poderosíssimo veículo turístico e, além do mais, estas organizações são sempre lucrativas desde que não se tenha de fazer tudo de novo."

"Hoje, sou frontalmente contra esta realização, precisamente porque ela abandonou a filosofia com que nos foi vendida inicialmente e abdicou dos princípios. Primeiro: não é uma parceria. Portugal entra com duas cidades (Lisboa e Porto) e três estádios, Espanha apresenta 16 cidades e 18 estádios - ou seja, pela primeira vez numa organização de futebol, dois países coligam-se em posições diferenciadas."

"Para Portugal sobraram umas migalhas que deveriam envergonhar: o sorteio será realizado em Santa Maria da Feira e teremos um "privilégio" inovador ao albergarmos um segundo jogo de abertura, a realizar umas horas depois do primeiro... Este é o prémio a que teremos direito por servirmos como íman aos votos da lusofonia, de Brasil a Angola."

"Se não estranho que os homens do futebol pouco se interessem com estes pormenores, desde que venha a massa, desgosta-me que o Governo, os partidos e o próprio Presidente da República não se interessem pelo assunto e não reflictam sobre ele à luz da História e das relações entre os dois Estados."

"Esta organização não tem a ver com dinheiro. Ela encerra um conceito perigoso para a nossa política e para a nossa economia. Através do futebol estamos a comunicar que somos uma província da Ibéria. A ideia de Saramago começa a fazer o seu caminho. Eu sou contra!"

A candidatura da Ibéria de Saramago - João Marcelino - DN

05 agosto 2010

Poesia Incompleta

" Vale a pena visitá-la, recomendação que faço a quem, para férias, queira levar leituras dessa área, apenas com a prevenção de que acabamos sempre por comprar mais um ror de coisas além daquelas que lá fomos procurar… Poesia Incompleta, se o género aguentar no mundo em que vivemos, acabará sem dúvida por se tornar um lugar de culto."

De Vasco Graça Moura, aqui

Lugares da Poesia Incompleta aqui + aqui , (dizemos nós) !!!

23 julho 2010

Lula da Silva


A pouco menos de seis meses de deixar a Presidência, Lula da Silva emocionou-se e chorou durante uma entrevista à TV Record, na qual fez um balanço dos seus oito anos no poder."Eu vou entregar um outro país. Um país de gente menos pobre, um país com os trabalhadores ganhando mais, um país com a democracia consolidada, um país mais forte do que aquele que alguma vez tivemos"

"Eu acho que estou ficando mais velho", indicou."Tenho ficado mais emocionado porque as coisas estão acontecendo. Passamos o tempo inteiro plantando e de repente a planta brota, cresce e eu estou colhendo."

Antes, Lula lembrou que as conquistas são de todos: "As pessoas passaram a perceber que o Brasil é delas. E que ainda há muito a fazer. "

02 julho 2010

Presidente insustentável!

"...Os portugueses sabem por experiência que vivem momentos difíceis e que essas dificuldades são o resultado de uma acumulação de fatores nacionais, europeus e globais. No que respeita aos fatores nacionais, a acumulação vem de longe. Tudo começou quando os fundos estruturais e de coesão, depois de contribuírem para a necessária infra-estruturação física do país, ficaram reféns dos lóbis do betão (concreto) e se descurou o investimento na educação, na formação, na criação de um sistema nacional deciência, na diminuição das desigualdades sociais de modo a que os ganhos de produtividade se transformassem em bem-estar dos portugueses. Ora, os governos de Cavaco Silva contribuíram para este desvio fatídico. A formação profissional foi entregue à corrupção generalizada; iniciou-se o desinvestimento nas universidades públicas, sujeitando-as à pilhagem dos seus recursos para alimentar os aviários universitários que então proliferaram; em termos de desigualdade social, o país era mais injusto em 1995 que em 1990 (e mais que em 1980). O que é hoje “insustentável” começou a sê-lo há muito, e nesse processo Cavaco Silva foi mais parte do problema do que da solução.

... Com objetivos convergentes, foi permitido às agências de análise de risco converter os orçamentos nacionais em campos de apostas para o cassinofinanceiro. Tais agências são peritas em utilizar as afirmações irresponsáveis dos responsáveis políticos “locais” para transformar em realidade as especulações em que assentam as suas previsões. Objetivamente, o presidente da República recomenda às agências que obriguem os portugueses a confiarem no mercado financeiro e a confiarem tanto mais quanto menos o mercado confiar neles. Isto, sim, é insustentável! "

Texto completo de Boaventura de Sousa Santos AQUI

18 junho 2010

15 junho 2010

Fausto no CCB !

Fausto

No próximo dia 19 de Junho, Fausto tem "Carta Branca" no CCB. Uma trilogia que começa em " Por este Rio Acima" , passando pelas "Crónicas da Terra Ardente" e terminando no seu novo album, com título ainda por anunciar.

Ilustração www.ccb.pt

26 maio 2010

As tendências da servidão!

...


"O dr. Cavaco encheu o País de betão inútil. Recebeu oceanos de dinheiro para resolver dificuldades essenciais (repito: essenciais) e deu um tratamento uniforme aos problemas relativos ao desenvolvimento. Confundiu tudo. É um dos maiores embustes políticos de que há memória. O eng.º Guterres fez o percurso de interpretação clássica: o mal está na educação. Era a sua paixão ardorosa e a apoquentação da sua alma repleta de piedosas referências. O Cavaleiro de Oliveira escreveu que vivíamos numa "fermosa estrivaria." Guterres, num "pântano". Fugiu e escancarou as portas à direita mais abstrusa.

Se o nosso presente está ameaçado pela própria contingência da realidade que o envolve, deve-se a estes senhores, e a muitos mais outros, a perda da unidade de sentido que faz funcionar um país, uma nação. Tudo o que foi ministro da Economia e das Finanças tem passado pelas televisões apresentando respostas para a crise que não previram, ou que anteviram e não avisaram, ou que fomentaram por negligência e inépcia. Agora, são todos sábios e enunciam algo de semelhante ao fim da pátria tal como a conhecemos, e ao ocaso da democracia por ausência de cidadania. Enfim, dizem, a nossa tendência é a da servidão.

Fomos os "alunos exemplares" de Bruxelas: aceitámos a destruição do nosso tecido produtivo com a submissão de quem não foi habituado a expor questões e a enumerar perguntas. Pescas, agricultura, tecelagem, metalurgia, pequenas e médias empresas desapareceram na voragem, em nome da "incorporação" europeia. A lista de cúmplices desta barbaridade é enorme. Andam todos por aí. Guterres trata dos famintos do Terceiro Mundo; Barroso, dos "egocratas" de barriga cheia; os economistas que nos afundaram tratam da vidinha, com desenvolta disposição. Nenhum é responsável do crime; e passam ao lado da insatisfação e da decepção permanentes, como cães por vinha vindimada.

Impuseram-nos modos de viver, crenças (a mais sinistra das quais: a da magnitude do "mercado"), um outro estilo de existência, e o conceito da irredutibilidade do "sistema." Tratam-nos como dados estatísticos, porque o carácter relacional do poder estabelece-se entre quem domina e quem é dominado - ou quem não se importa de o ser. "


Fonte - Diário Notícias
Texto - Baptista Bastos

10 maio 2010

Benfica campeão!!!!

Benfica


Benfica conquistou o seu 32.º título de campeão nacional, após um notável percurso com apenas duas derrotas e um futebol com grande qualidade e muitos golos.
Os números (melhor ataque, melhor defesa, mais vitórias e menos derrotas) espelham uma superioridade inequívoca.

Fonte - http://dn.sapo.pt/

01 maio 2010

Por causa da crise!!!



A sensação com que se ficou, após esta declaração a dois, é que José Sócrates, enquanto primeiro-ministro, entrou em contagem decrescente! Passos Coelho colocou o engenheiro na sua agenda política!

20 março 2010

Os EUA estão doentes

"Em sentido metafórico, a sociedade norte-americana está doente por muitas razões. Há mais de trinta de anos passo alguns meses por ano nos EUA e tenho observado uma acumulação progressiva de "doenças", mas não é delas que quero escrever hoje. Hoje escrevo sobre doença no sentido literal e faço-o a propósito da reforma do sistema de saúde em discussão final no Congresso. As lições desta reforma para o nosso país são evidentes. Os EUA são o único país do mundo desenvolvido em que a saúde foi transformada em mercadoria e o seu provimento entregue ao mercado privado das seguradoras. Os resultados são assustadores. Gastam por ano duas vezes mais em despesas de saúde que qualquer outro país desenvolvido e, apesar disso, 49 milhões de cidadãos não têm qualquer seguro de saúde e 45 mil morrem por ano por falta dele. Mais, a cada passo surgem notícias aterradoras de pessoas com doenças graves a quem as seguradoras cancelam os seguros, a quem recusam pagar tratamentos que lhes poderiam salvar a vida ou a quem recusam vender o seguro por serem conhecidas as suas — condições pré-existentes“, ou seja, a probabilidade de virem necessitar de cuidados de saúde dispendiosos no futuro. ...." CONTINUA

Boaventura de Sousa Santos

06 março 2010

A grande colisão!!!


Os répteis gigantes não conseguiram sobreviver no mundo tenebroso em que se tornou a Terra após a grande colisão.


Em 1980, os Alvarez possuíam indícios fortes, mas nenhuma prova. Pai e filho tinham descoberto níveis anormalmente elevados de irídio numa camada sedimentar com 65 milhões de anos, correspondente à época da grande extinção do final do Cretácico, e da transição para o Terciário.

Aquele elemento metálico é muito raro na Terra, mas vulgar em objectos oriundos do espaço, como os meteoritos. Os Alvarez juntaram dois e dois: e se a extinção em massa ocorrida nessa época tivesse sido causada por um impacto de um grande objecto vindo do espaço? Isso explicaria as quantidades anormais de irídio.

O problema é que não existia nenhuma cratera suficientemente grande que correspondesse a um tal acontecimento. Foram precisos mais onze anos para se encontrar essa enorme cicatriz na superfície do planeta.

A tese dos Alvarez ganhou novo fôlego quando Alan Hildebrand e Glen Penfield anunciaram em 1991 a descoberta de uma cratera com 200 quilómetros no Yucatán, no México: a cratera Chicxulub tinha exactamente 65 milhões de anos e a dimensão certa para ser a peça que faltava.

Essa colisão do asteróide com a Terra teria provocado "incêndios em larga escala, sismos de magnitude superior a 10 na escala de Richter e tsunamis de grande dimensão", afirma a equipa. A projecção de grandes quantidades de material para a atmosfera terá mergulhado o planeta na escuridão e arrefecido a atmosfera, matando as espécies que não conseguiram adaptar-se. Entre elas, estavam os dinossauros.

09 fevereiro 2010

"A Quinta Dimensão"

Carlos Santos


Foi lançado esta quarta-feira, ao final da tarde no Hotel Cardoso em Maputo, o livro “A Quinta Dimensão” da autoria de Carlos dos Santos. O próprio falou sobre a obra: “É um romance de ficção científica que aborda um sonho ancestral da humanidade que se prende com o facto de quando olhamos para o céu e vemos estrelas interrogamo-nos sobre a existência de outras civilizações. Em caso afirmativo conseguiremos ou não comunicar com elas. Neste romance especulo sobre isso porque acredito que há inúmeras civilizações contudo não acredito que as possamos contactar por via das quatro dimensões que nos regulam aqui na terra: comprimento, largura, altura e o tempo. Na obra sugiro que a comunicação é possível através de uma 5ª dimensão que acabo por revelar no livro, que aliás é o que lhe dá o nome. É especulação, como é apanágio da ficção científica, mas sempre com fundamentos científicos, há sempre uma base real. É uma proposta feita em forma de romance." Texto daqui

Quinta Dimensão

É norma em relação aos autores, fazerem a apresentação das suas obras. O texto de intervenção do romance de Carlos Alberto Cruz dos Santos, depois da supressão de alguns parágrafos iniciais, para melhor se adequar ao estilo de artigo de jornal, foi publicado no suplemento semanal "Cultura" do jornal diário "Notícias", de 3 do corrente mês, sob o título "O Elogio da Leitura" .

É um excelente artigo que nos permite conhecer não só o autor, enquanto romancista, mas principalmente o homem capaz de abrir horizontes contra uma certa passividade social instalada e quem sabe, ir ao encontro das estrelas em Chimoio e tocá-las bem lá no alto!